Na pandemia a instabilidade emocional é normal!

Vivemos uma experiência única neste século, a Pandemia do Coronavírus (Covid-19) será um marco na vida das pessoas em todo o mundo, desde que foi anunciada pela OMS e, por determinação de autoridades sanitárias, mudamos a forma de nos comportar no dia a dia, adquirimos e intensificamos hábitos de higiene e cuidados com a saúde, tivemos  que nos adaptar a ficar em casa a maior parte do tempo  e algumas pessoas tiveram que estudar e  realizar trabalho remoto (home office). O aspecto positivo dessas mudanças é que elas nos incentivaram a aprender e desenvolver novas habilidades e conhecimentos.

Para evitar o avanço do contágio, colaborativamente ou compulsoriamente, limitamos o nosso direito de ir e vir e isso implica em uma série de consequências econômico-financeiras, sociais e emocionais as quais tem gerado preocupação com a saúde mental. As informações passadas pelas mídias de comunicação (rádio, TV, redes sociais, imprensa escrita e etc.) apresentam cenários diversos e sugerem diferentes e divergentes percepções de risco. É importante pesquisar a veracidade das notícias, valorizar as informações divulgadas pelos órgãos de saúde confiáveis e não se deixar influenciar por tudo que é veiculado.

Com a pandemia, além da saúde física a nossa saúde mental também está ameaçada?

Entre tantas mudanças o distanciamento/isolamento social tem aflorado nas pessoas certa irritabilidade, alterações de humor, choro imotivado, inquietude, manifestação de alguns sentimentos como tristeza, raiva, desesperança, sensação de falta de controle sobre a própria vida e medo. Esses e tantos outros sentimentos tem trazido preocupação e dúvida para algumas pessoas sobre a higidez da sua saúde mental.

Devemos compreender que a manifestação de instabilidade emocional como irritação, medo, ansiedade e nível maior de preocupação com a saúde física e mental são considerados normais, esperados e compreensíveis numa situação de pandemia como a que estamos vivendo. Com certeza existe um impacto psicológico mas isso não significa que todas as pessoas terão problemas relacionados à saúde mental. Para algumas pessoas com histórico de instabilidade emocional, ansiedade ou depressão não tratados e associados a atual condição de distanciamento/ isolamento social pode desvelar a necessidade de um tratamento psicológico, mas para isso é necessário uma consulta para diagnóstico com profissional de saúde mental (Psicólogo, Psicoterapeuta, Psiquiatra, entre outros).

O que fazer na quarentena?

Por hora vamos cultivar hábitos saudáveis para nossa saúde mental como ter boas noites de sono, busque resgatar e/ou reforçar os laços de amizade; aproveite e valorize os bons momentos em família; trabalhe apenas o necessário, administre com sabedoria suas horas de home office (trabalho em casa);  tenha uma alimentação saudável e para aliviar o estresse e ajudar a melhorar o estado emocional faça alguns minutos de meditação e relaxamento, na internet é possível encontrar sites ou aplicativos gratuitos dessas técnicas.

E se sentir a necessidade de apoio psicológico, no período de pandemia, alguns sites de universidades ou particulares de psicologia estão realizando acolhimento e orientação psicológica pontual on-line gratuita. Quando for totalmente seguro sair de casa novamente procure o contato com a natureza, aprecie o belo,  re(inicie) a pratica de uma atividade física, reserve um tempo para curtir a vida e a convivência com outras pessoas e com os animais e, principalmente, não tenha vergonha ou receio de buscar ajuda profissional, reconheça os seus limites e quando precisar estaremos aqui!


Psicóloga Susana Vicentina Costa
Mestre em Ciências – USP
Whatsapp (11) 99814-7444  Atendimento Online

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